domingo, 5 de julho de 2009

Titi é o novo titular da zaga... por enquanto

Rio de Janeiro – O zagueiro Titi, contratado no início do ano para a disputa da temporada, ganha mais uma chance entre os titulares com a contusão de Gian. De volta ao time, o jogador precisa suar para se entrosar com Vilson.

“Começamos sem ritmo, pois eu estava muito tempo sem jogar, mas estamos melhorando a cada dia e ganhando entrosamento”, diz o zagueiro, que quer dar uma dor de cabeça para o técnico. “Espero colocar sempre a dúvida na cabeça do Dorival. Sei que hoje não sou titular absoluto, mas no momento ninguém é”.

Na próxima rodada a dupla de zaga formada por Titi e Vilson terá a missão de segurar o ataque da Ponte Preta, em São Januário, pela décima rodada da Série B. O Vasco precisa voltar a vencer para não se afastar do G-4.

Fonte: Jornal dos Sports

TÍTULOS

Estaduais:
Campeonato Estadual de Juniores: 1944, 54, 69, 71, 81/82, 84, 91/92, 95 e 2001
Campeonato Estadual de Aspirantes: 1942/43, 1946/49, 60/61, 64 e 66/67
Torneio Início: 1926, 29/32, 42, 44/45, 48 e 58
Torneio Relâmpago: 1944 e 46
Torneio Municipal: 1944/47
Campeão de Terra e Mar: 1924, 1934, 1936, 1945, 1947, 1949, 1950, 1952, 1956, 1958, 1970, 1982, 1998
Taça Adolpho Bloch (Torneio Extra de Verão do Rio de Janeiro): 1990
Taça Guanabara: 1965, 76/77, 86/87, 90, 92, 94, 98, 2000 e 2003
Taça Rio: 1984, 88, 92/93, 98/99, 2001, 2003 e 2004
Taça Brigadeiro Gerônimo Bastos: 1988
Copa Rio: 1992/93 (Valia uma vaga na Copa do Brasil)
Campeonato Estadual da 2ª Divisão (Série B): 1922
Campeonato Estadual: 1923/24, 29, 34, 36, 45, 47, 49/50, 52, 56, 58, 70, 77, 82, 87/88, 92/93/94, 98 e 2003

Interestaduais:
Torneio Cidade de Belém (PA): 1964
Torneio Cinqüentenário da Federação Pernambucana (PE): 1965
Torneio Erasmo Martins Pedro (RJ): 1973
Torneio Imprensa de Santa Catarina (SC): 1977
Torneio José Fernandes (AM): 1980
Torneio João Havelange (MG): 1981
Torneio João Castelo (MA): 1982
Torneio de Juiz de Fora (MG): 1986/87
Torneio João Havelange (RJ e SP): 1993
Torneio Rio-São Paulo: 1958, 66* e 99 (*) Empatado com Botafogo, Corínthians e Santos

Nacionais:
Taça Belo Horizonte de Juniores: 1991/92
Taça São Paulo de Juniores: 1992
Campeonato Brasileiro: 1974, 89, 97 e 2000

Internacionais:
Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões: 1948
Copa Libertadores da América: 1998
Copa Mercosul: 2000

Internacionais no Brasil:
Torneio Dr. Luiz Aranha (RJ): 1940
Quadrangular Internacional do Rio (RJ): 1953
Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer (RJ): 1953
Quadrangular do IV Centenário (RJ): 1965

Internacionais no Exterior:
Torneio Internacional do Chile (Chile): 1953
Torneio de Lima (Peru): 1957
Torneio de Paris (França): 1957
Taça Tereza Herrera (Espanha): 1957
Torneio de Santiago (Chile): 1957 e 1963
Torneio Pentagonal do México (México): 1963
Torneio Cidade de Elche (Espanha): 1979
Torneio Cidade de Sevilha (Espanha): 1979
Troféu Colombino (Espanha): 1980
Torneio Fest D'Eix (França): 1980
Torneio Ilha de Funchal (Portugal): 1981
Torneio de Verão (Uruguai): 1982
Copa de Ouro (Los Angeles, EUA): 1987
Copa Tap (Newark, EUA): 1987
Torneio Ramon de Carranza (Espanha): 1987/88/89
Torneio da Lorena (França): 1989
Torneio da Amizade (África): 1991
Troféu Cidade de Barcelona (ESP): 1993
Troféu Cidade de Zaragoza (ESP): 1993
Torneio de Palma de Mallorca (Espanha): 1995
Troféu Bortolotti (Itália): 1997

IDOLOS

Em meio a uma verdadeira constelação de craques, cujas estrelas nos levaram a inúmeras conquistas, apontamos a seguir, algumas delas.

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ADEMIR
Ademir Marques de Menezes
Posição: Centroavante, ponta de lança.
Período: 1942 a 1945 e 1948 a 1956.
Em 1938, quando a Seleção Brasileira passou pelo Recife, a caminho da Copa do Mundo da França, Ademir assistiu a um treino do Brasil e decidiu ser jogador de futebol. Impressionou a platéia carioca jogando pelo Sport de Recife, o que acabou determinando a sua contratação pelo Vasco. Ademir, com 301 gols em 429 jogos, acabou tornando-se o maior artilheiro da história do Vasco, até aparecer o Roberto Dinamite. Um jogador insuperável nas arrancadas com a bola sob controle, chamadas de "rush", o artilheiro usava os dois pés para o arremate a gol e com uma característica muito especial, não tomava distância da bola, o que acabava por surpreender zagueiros e goleiros.
O Queixada, apelido ganho em razão do queixo avantajado, logo virou ídolo consagrando-se no Expresso da Vitória. Foi titular absoluto da seleção brasileira, onde ocupava a posição de centroavante, tendo sido o artilheiro da Copa do Mundo de 1950, com oito gols. Ademir, ao marcar 35 gols em 41 partidas vestindo a camisa da seleção brasileira, ostenta uma das maiores médias de todos os tempos. No primeiro Campeonato Estadual, disputado no Maracanã, o Vasco sagrou-se campeão com dois gols de Ademir contra o América (Vasco 2x1 América). Ficou conhecido, também, como o carrasco do Flamengo, no qual quase sempre marcava gols.
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BARBOSA
Moacir Barbosa
Posição: Goleiro
Período: 1945 a 1955 e 1958 a 1960
Considerado, até o presente momento, o melhor goleiro da história do Vasco. Um goleiro arrojado, seguro, elástico, com extraordinário senso de colocação. Uma característica lhe era extremamente peculiar, agarrava vários pênaltis. Barbosa, sem dúvida alguma, vai figurar na galeria dos melhores goleiros brasileiros de todos os tempos. Jogou um longo tempo no Vasco, participando de inúmeras conquistas por duas décadas. Em especial teve atuação destacada na primeira conquista internacional do futebol brasileiro quando o Vasco sagrou-se Campeão Sulamericano de Clubes Campeões em 1948 no Chile.
Confirmando a fama de grande "pegador de pênaltis" Barbosa, na final do citado Sulamericano defendeu uma penalidade máxima cobrada por Labruna, do River Plate, garantindo o 0x0 que deu o título ao Vasco. Foi usado como bode expiatório da Seleção Brasileira na final da Copa do Mundo de 1950, uma injustiça que carregou por toda a sua vida.
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BELLINI
Hideraldo Luiz Bellini
Posição: Zagueiro central.
Período: 1952 a 1961
Sem dúvida alguma o maior capitão da história do Vasco. Descoberto num clube pequeno do interior paulista, Bellini chegou ao Vasco em 1951 e ainda pegou a fase final do Expresso da Vitória.
Jogador com a parte técnica limitada compensava com muita raça, seriedade dentro e fora do campo. Tinha uma liderança junto aos seus companheiros fantástica. Essa característica o levou a ser capitão da Seleção Brasileira campeã mundial em 1958. Ao levantar espontaneamente a taça Jules Rimet seu gesto ficou imortalizado, todos os capitães de seleções e clubes passaram a imitá-lo erguendo as taças com as duas mãos acima da cabeça.
Bellini vestiu a camisa do Vasco com muito amor, grandalhão, sem muita técnica, impunha respeito pela seriedade e lealdade com que enfrentava os atacantes adversários. Consagrou-se no Vasco e na seleção brasileira como um exemplo de dedicação e dignidade profissional.
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CHICO
Francisco Aramburu
Posição: Ponta esquerda
Período: 1942 a 1953.
Um ponta extremamente veloz, inteligente e valente, chutava forte com os dois pés, o que levava seus marcadores e goleiros adversários à loucura. Titular absoluto da camisa 11 do Expresso da Vitória, travava duelos memoráveis com seus inúmeros marcadores, especialmente com Biguá, lateral do Flamengo. Na seleção brasileira, Chico também jogava uma barbaridade e não se afugentava. No Sulamericano de 1946, em Buenos Aires, revidou uma entrada mais dura de um zagueiro argentino e na briga generalizada que se seguiu, apanhou da polícia argentina a golpes de sabre. Na Copa do Mundo de 1950 Chico foi um dos seis titulares que o Vasco forneceu à seleção brasileira, marcando quatro gols.
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EDMUNDO
Edmundo Alves de Souza Neto
Posição: Atacante
Período: 1992, 1996 a 1997 e 1999
Em 1991, um garoto fez um golaço no Maracanã, em um jogo de juniores. O Vasco vencia o Botafogo por 2x1 e Edmundo, aos 20 anos, saiu da intermediária, driblou os marcadores, o goleiro e marcou o terceiro gol do Vasco. Foi aplaudido de pé pela imensa torcida vascaína que já lotava o lado direito das especiais do Maracanã. Talentoso, irreverente e provocador, foi considerado por muitos um segundo Almir. Após um ano como profissional foi vendido para o Palmeiras, onde continuou jogando muita bola e arrumando muitas confusões, dentro e fora dos gramados.
Foi recontratado em 1996 para desempenhar o papel de principal jogador do elenco e não decepcionou. No primeiro jogo contra o Flamengo não fez por menos, marcou logo 3 gols, numa atuação de gala, e o Vasco venceu por 4x1. Em 1997, no campeonato brasileiro, quebrou dois recordes, sendo o maior artilheiro de um campeonato brasileiro com 29 gols e marcando 6 gols em uma só partida, contra o União São João de Araras.
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FAUSTO
Fausto dos Santos
Posição: Centro-médio
Período: 1928 a 1931 e 1933 a 1934
Foi batizado pela crônica esportiva uruguaia de a "Maravilha Negra. Essa referência especial se deveu à sua brilhante atuação na Copa do Mundo de 1930 naquele país. Pode ser considerado o primeiro craque de uma escola brasileira de jogadores de meio de campo, com seu estilo elegante de matadas no peito, excelente controle de bola e passes longos e milimétricos. Tinha, também, uma coragem de leão e jamais bricava em serviço, sendo vigoroso na liderança dos companheiros.
Fausto acabou se transferindo para a Europa onde ganhou muito dinheiro, mas gastou tudo na vida boemia, talvez compensando a discriminação racial e social que sofria.
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IPOJUCAN
Ipujucan Lins de Araújo
Posição: Meia-atacante
Período: 1941 a 1954
Um jogador de estatura fora do comum para a sua época, 1,90m que não lhe impedia de ser um meia-atacante habilidoso e criativo. Ipojucan era comparado por muitos a um malabarista com a bola. Seus dribles de efeito, lançamentos criativos e passes de calcanhar eram fantásticos e, graças a essa sua habilidade fora do comum, Ademir marcou dezenas de gols.
Arredio, de temperamento difícil, Ipojucan não gostava de treinar. Na final de 1950, quando era disputado o primeiro título de campeão estadual da Era Maracanã. A conquista vascaína ficou carimbada quando o fantástico jogador, caído pela direita, deu um passe magistral para Ademir marcar o segundo gol do Vasco em cima do América, o gol do título.
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ORLANDO PEÇANHA
Orlando Peçanha de Carvalho
Posição: Quarto-zagueiro
Período: 1955 a 1960 e 1969
Um craque revelado nas divisões de base do Clube, tendo como características fundamentais a atecipação perfeita e a tranquilidade para sair jogando. Um zagueiro de muita habilidade. Orlando sempre esbanjou firmeza, formando com Bellini uma das mais famosas duplas de zagueiros da história do Vasco.
Foi campeão jogando ao lado do companheiro na Copa do Mundo de 1958, tendo integrado, ainda, a seleção brasileira nas Copas de 1962 e 1966. Deixou o Vasco contratado pelo Boca Juniors e, na Argentina, a crônica o apelidou de "O Senhor do Futebol". Voltou ao Brasil para jogar ao lado de Pelé no Santos, retornando ao Vasco para encerrar a sua carreira no ano de 1969.
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PASCHOAL
Paschoal Silva Cinelli
Posição: Ponta direita
Período: 1922 a 1932
Se um jogador foi símbolo dos primeiros anos da história do Vasco, foi Paschoal. Descoberto nas peladas do cais do porto, foi escalado a contragosto na ponta direita pelo técnico uruguaio Ramón Platero, em 1922, ainda na segunda divisão. Nessa posição, Paschoal, apelidado Trem de Luxo, pela sua extrema velocidade, ajudou o Vasco a conquistar seus primeiros títulos. Na realidade, foi o primeiro goleador do Vasco. Durante dez anos seguidos foi titular absoluto da ponta direita do Vasco e das seleções carioca e brasileira.
Paschoal pertencia, com orgulho, a uma geração que amava o clube. Pelo resto de sua vida, trabalhou com o mesmo amor pelas sagradas cores do Vasco da Gama, razão maior da sua vida. Com mais de 80 anos, continuava integrado ao Vasco, ensinando garotos que sonhavam um dia representar o Vasco tal como ele.
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ROBERTO DINAMITE
Carlos Roberto de Oliveira
Posição: Centroavante
Período: 1971 a 1979, 1980 a 1988 e 1990 a 1992
O maior artilheiro, até o momento, da história do Vasco, tendo marcado 698 gols vestindo a camisa do Clube, em um total de 744 gols na carreira. A sua marca registrada ficou selada com o apelido de Roberto Dinamite, que recebeu do jornalista Aparício Pires do Jornal dos Sports, após marcar um golaço que marcou a sua estréia na equipe profissional contra o Internacional, em 1971.
Revelado nas divisões de base do Clube como um centroavante tipicamente trombador, com porte físico e 1,86m de altura, Roberto foi aperfeiçoando sua técnica ao longo do tempo. A qualificação magistral foi completada em 1979 sob a direção de Oto Glória que o transformou em um atacante moderno, de mobilidade, capaz de sair da área para distribuir passes e executar tabelas. Além de "matador" Roberto era capaz de jogadas de habilidade e alta técnica.
Apesar de todas essas qualidades, técnicos da seleção brasileira lhe negaram a chance de alcançar a projeção internacional que merecia, tendo sido freqüentemente preterido em favor de centroavantes menos qualificados como na Copa de 1982, quando o técnico Telê Santana preferiu escalar Serginho Chulapa no seu lugar. Apesar dessa "perseguição", Roberto marcou 26 gols em 53 jogos pela seleção, alcançando a maior média de gols entre os atacantes seus contemporâneos. Na Copa de 1978, após amargar a reserva, foi colocado em campo pelo treinador Cláudio Coutinho classificando o Brasil com um histórico gol contra a Áustria, tendo terminado a Copa como co-artilheiro do time com 3 gols.
Atualmente Roberto possui um recorde que dificilmente será quebrado, o de maior goleador de todos os campeonatos brasileiros.
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ROMARIO
Romário de Souza Faria
Posição: Atacante
Período: 1985 a 1988 e 2000 a ...
Revelado pelas divisoes de base do clube, onde se tornou artilheiro dos campeonatos de todas as categorias e campeao de quase todas elas, tendo marcado, até sua saida em 1988, 166 gols em 301 jogos, sendo que 116 dos gols foram marcados em 196 jogos pela equipe profissional. Formou com Roberto uma das duplas mais eficientes que já militaram no futebol carioca. Atacante habilidoso, de incrivel explosao, bom toque de bola e ótima impulsão, mesmo tendo baixa estatura (1,68m). É sempre um perigo constante, apesar de muitas vezes parecer desligado da partida. Depois de chegar à seleção em 87, foi vendido no ano seguinte, após o Vasco conquistar o bicampeonato carioca, para o PSV Eindhoven e continuou sendo artilheiro por todos os clubes e seleções das quais participou. Sua carreira culminou com o tetracampeonato mundial de 94 e o prêmio de melhor jogador da Copa.
Romário voltou ao Vasco no finalzinho de 1999 e fez sua re-estréia oficial em janeiro de 2000, no Campeonato Mundial de Clubes da FIFA, do qual terminou co-artilheiro com três gols em quatro jogos. Atingiu a marca de 700 gols na sua carreira na primeira partida do Torneio-Rio São Paulo 2000, contra o Palmeiras, em São Januario. No mesmo ano, o "Baixinho" foi o protagonista da Virada do Milênio. Com três gols, Romário ajudou o Vasco a vencer o Palmeiras por 4x3 e conquistar o título da Copa Mercosul. Além disso, o eterno camisa 11 levou o Gigante da Colina ao tetracampeonato brasileiro com um gol marcado em cada jogo das finais contra o São Caetano: o do empate em São Paulo (1x1) e o terceiro gol na vitória por 3x1 na partida de volta no Maracanã.
Mas foi no dia 20 de maio de 2007 que Romário galgou mais um importante degrau em sua vida. Na partida contra o Sport Recife pelo Campeonato Brasileiro, em São Januário, o "Baixinho" teve frieza para converter com categoria uma cobrança de pênalti e completar 1.000 gols na carreira de jogador de futebol, marca até então alcançada somente por Pelé.
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SABARÁ
Onofre Anacleto de Souza
Posição: Ponta direita
Período: 1952 a 1964
Numa epoca em que o futebol brasileiro era prodigo de grandes pontas-direitas, Sabara' foi um dos melhores pontas do pais. Alem de atacar e chutar como poucos, defendia com a mesma eficiencia. Era daqueles jogadores que davam alma ao time e nao hesitava dar bronca quando seu companheiros mereciam, naquele seu linguajar caracteristico: "Suas mulherzinhas, como e' que deixam aquele pequeninho (Baba' do Flamengo) cabecear na frente de voces?".
Durante doze anos Sabara' foi um dos jogadores mais populares entre os torcedores do Vasco e talvez o jogador que mais se identificava com a camisa cruzmaltina. Depois de Roberto, foi o jogador que mais vezes a vestiu. Mas tambem houve o final de carreira. Ele foi obrigado a encerra-la na Portuguesa carioca, para onde foi transferido juntamente com seu compadre Laerte, apos uma reformulacao no plantel vascaino. Magoados, eles esperaram ansiosamente o dia de enfrentar o Vasco. Dirigida por Gentil Cardoso, a Portuguesa venceu por 2x1.
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VAVÁ
Edvaldo Izídio Neto
Posição: Centroavante
Período: 1952 a 1958
Ao vir do Sport Club Recife para o Vasco, ainda garoto, Vavá era meia-esquerda, tipo preparador, de entregar a bola. Flavio Costa foi quem mudou sua posição e suas caracteristicas. Jogando na área, se destacou por unir a técnica à valentia. No ano de 52, foi campeao brasileiro de amadores, campeão carioca amador e titular da seleção olimpica.
Pouca gente sabe, mas o gol que acabou sendo o do titulo carioca de 52 para o Vasco foi marcado por Vavá. O Vasco, já na bica para ser campeão, enfrentava o Bangu pela penúltima rodada, desfalcado de alguns titulares, e o garoto Vavá foi escalado. O Vasco venceu por 2x1, e o gol da vitoria foi dele. No dia seguinte, houve um Fla x Flu que terminou empatado, resultado que deu o título antecipado ao Vasco. Pelo Vasco, Vavá ainda conquistou o campeonato de 56 e o Rio-São Paulo de 58, tendo ainda participado dos jogos iniciais do campeonato carioca daquele ano, quando foi então vendido ao Atlético de Madrid.
Como goleador do Vasco e da seleção carioca, Vavá chegou a selecao brasileira, participando efetivamente do bicampeonato mundial de 58 e 62 (já de volta da Espanha para o Palmeiras), tendo merecido o apelido de Leão da Copa. Ele marcou 5 gols na Copa de 58 e 4 na de 62, quando foi um dos co-artilheiros da competição.

PERSONAGENS

Algumas pessoas que ajudaram a construir a história gloriosa do Club de Regatas Vasco da Gama:

DULCE ROSALINA - In Memorian
A Primeira Dama das Arquibancadas

Vascaína desde pequenina, assídua freqüentadora dos jogos de seu time desde a infância, em 1956 ela foi convidada por um grupo de torcedores para chefiar a Torcida Organizada do Vasco. Fato inédito na época, já que todos os chefes de torcida eram homens. Apesar de saber que dentro do clube não havia nenhum tipo de problema, por um momento ela se preocupou com a recepção que teria uma mulher nas arquibancadas. Mas o coração falou mais alto e ela resolveu enfrentar.

Mas foi muito bem recebida e tratada sempre com muito carinho e respeito, tanto pelos vascaínos como também pelos chefes das torcidas adversárias. Quando acabava um jogo, fosse no Maracanã, em São Januário, ou em qualquer estádio, saiam para jantar juntos, e faziam aquelas brincadeiras; "o seu clube não é de nada!" Apenas brincadeiras sadias, sem brigas nem ofensas, bem diferente do que se vê hoje.

Essa mulher pioneira teve uma grande participação na história do Vasco porque além de animar a torcida, inovando ao trazer bateria, papel picado e serpentina, ela exercia uma forte influência no sentido de fazer com que os torcedores na época se associassem ao clube. Para ela o mais importante era ajudar o crescimento do Vasco.

Em 1968 sofreu um grave acidente na Via Dutra numa viagem com a torcida para São Paulo e ficou dois anos afastada. Mas, assim que ficou boa, voltou para os estádios.

Em 1976, por motivos políticos, Dulce Rosalina deixou a TOV. Era ano eleitoral no Vasco da Gama, e a presidência do Clube estava sendo disputada entre Agathyrno Silva Gomes, que tentava a reeleição (era presidente desde 1969), e Medrado Dias, candidato da oposição. Dulce Rosalina resolveu aderir à candidatura de Medrado Dias e, para não bater de frente com seus companheiros da TOV, decidiu por bem abandoná-la, fundando uma nova torcida, a Renovascão Vasco Campeão.

Dona Dulce faleceu no dia 19 de janeiro de 2004 e a seu velório compareceram até integrantes de torcidas organizadas de outros clubes. No mesmo ano, em 17 de abril, a prefeitura do Rio de Janeiro reconheceu a importância de Dulce Rosalina para o desporto carioca ao mudar o nome da Rua Amazonas, próxima a São Januário, para "Rua Dulce Rosalina".

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PAI SANTANA
Patrimônio eterno do Vasco
Figura simpática, sorridente e presença constante em São Januário até hoje em dia. Há quem diga que o bom homem é um misto de bruxo, figura paternal, conselheiro daqueles que o procuram. Adjetivos não lhe faltam e histórias muito menos.
Há meio século no Vasco, Santana acompanhou o surgimento e as conquistas de várias gerações. Iniciou a sua carreira gloriosa no início dos anos 50, como lutador de boxe. Em 1954 fez a sua estréia como massagista do futebol profissional em um jogo contra o Bonsucesso. Excelente contador de "causos" essa figura incrível já aprontou inúmeras confusões em nome do seu amor à cruz de malta, chegando até a interferir em resultados de jogos com "seus poderes".
Entre os seus "causos" famosos tem o de 1974. O Vasco disputava um jogo que o levaria às finais do Brasileiro contra o Cruzeiro no Mineirão. "Uma senhora me disse que, se eu colocasse 3 ovos no campo, o Vasco ia mudar o placar. Coloquei os ovos, mas no meio da confusão, o Pérez, que era um jogador importante na nossa equipe, escorregou neles e me disse. Pai, tinha 3 ovos no campo, escorreguei neles e torci o meu pé. No lugar dele entrou o Jailson, que meteu um gol logo de cara. Com esse resultado ficamos muito bem e voltamos a pegar o Cruzeiro na final, só que no Maracanã". Santana já desceu de helicóptero lá dentro da Gávea para botar despacho no campo.
Pai Santana fez amizades maravilhosas no Vasco. Viveu toda a história do goleirão Barbosa. "Um belo dia ele se machucou, tinha quebrado a perna e estávamos sem goleiro reserva. O Vasco estava jogando no Maracanã, quando o Carlos Alberto, que jogava na categoria de baixo foi chamado nas arquibancadas para compor a equipe" Santana viu também o craque Roberto Dinamite batendo bola na escolinha do infantil até se tornar o maior ídolo vascaíno.
Chegou a dirigir o time do Vasco ganhando em 1974 um torneio em Curitiba, pois o técnico e seu auxiliar tiveram que retornar rapidamente ao Rio, antes mesmo do primeiro jogo. Santana assumiu e ganhou o título, mas falou após a conquista "nunca mais na minha vida quero ser treinador!". Santana afirma que o dia a dia no Vasco o faz chorar de alegria. Considera São Januário uma cidade, dado o número de modalidades que o Clube compete. "Eu nunca ouvi falar em um clube que ofereça apartamento para seus atletas, aqui tem!", arremata a doce e simples figura.
Santana conta que há alguns anos esteve muito mal e os jogadores saíam do Clube para ficar ficar com ele no hospital. "Numa época em que ninguém se preocupa com ninguém, uma organização por sua causa, apavora", disse Santana. O grande Pai Santana afirma que quando entra em campo saúda a torcida maravilhosa que sempre grita o seu nome. Para corresponder a esse amor passou a colocar a bandeira do Vasco no chão e beijá-la. E finaliza; "Não há dinheiro no mundo que pague este amor. Eu nem sou atleta e eles gritam o meu nome. Quando eu saio à pé, sou parado e dou autógrafo".
Pai Santana, misto de bruxo, pai, conselheiro e patrimônio eterno do Club de Regatas Vasco da Gama.
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JAGUARÉ - In Memorian
A Voz de São Januário
Em 1928, Walter Miceli se destacava no gol, em peladas no bairro de São Januário. Graças à sua atuação nos campos, o vascaíno então com 6 anos, ganhou o apelido de Jaguaré, goleiro cruzmaltino da época. Querendo conhecer o responsável por seu apelido, foi a São Januário acompanhado por seus familiares. Ao ouvir o professor Castro Filho falar pelo serviço de som do estádio, sentenciou: "Um dia eu vou falar aqui".
O menino Jaguaré adquiriu o costume de frequentar São Januário. Em 31, assistiu à maior goleada da história de seu time sobre o arquirival Flamengo, um humilhante 7 a 0. A equipe jogou com Jaguaré, Brilhante, Itália, Tinoco, Fausto, Mola, Baianinho, "Oitenta e quatro", Russinho, Mario Mattos e Santana. "Esse foi o momento mais gostoso da minha vida. O melhor time que já vi jogar. Se antes da partida eles dissessem que iam dar de cinco, eles davam."
Segundo o locutor, o goleiro Hélton, que atuou no clube entre 1999 e 2001, lembrava um pouco o goleiro campeão de 1931. "Ele só não faz uma coisa que Jaguaré - "O Dengoso" - fazia. Ele defendia, girava a bola no dedo e dava pro atacante tentar de novo e voltava a defender", lembra Jaguaré. Em 12 de fevereiro de 1947, aos 25 anos, Jaguaré fora levado pelo jornalista Julio Gammaro, do jornal "A Noite", para um teste de locutor. Segundo ele, antes mesmo do final do teste, o então vice-presidente Alvaro Ramos o convocou para assumir o posto de primeiro locutor do estádio de São Januário. Naquele ano o Vasco foi campeão.
Entra presidente, sai presidente e Jaguaré continuava firme como a "Voz de São Januário". Apaixonado declarado pelo Vasco, ele ensaiava a possível aposentadoria. "Eu queria parar um pouco, mas ninguém vai aceitar. O doutor Eurico não ia deixar, ele gosta de mim e eu sou muito grato a ele", agradecia.
Durante 54 anos, ele seguia o mesmo ritual: chegava ao estádio, dizia a escalação dos times, o juiz e os auxiliares da preliminar, informava as substituições e os autores dos gols e repetia o mesmo no jogo principal. Também participava de todas as solenidades para as quais era convidado. "Isso eu faço muito bem", contava Jaguaré. Com vista privilegiada da tribuna de imprensa, ele acompanhou a torcida vascaína durante cinco décadas e falava sobre essa evolução. "Apesar de o Vasco sempre ter sido um clube com torcida, ela cresceu muito". Jaguaré contava que há 30 anos, a vida social no Vasco era mais ativa, "tinha umas festas juninas lindas muito bem organizadas pelo seu Ismael".
Além de locutor, Jaguaré já trabalhou em cinema, com pequenas participações em "Obrigado Doutor", com Rodolfo Mayer e "Poeira de Estrelas" com Colé. Um fato curioso em sua vida é que certa vez ele foi convidado pelo administrador do Cemitério do Caju para ler as orações no enterro. Muito religioso, se correspondia com o Vaticano desde 1938. "Eu escrevo regularmente para o Papa e sempre obtenho resposta", contava orgulhoso. Desde que começou a trabalhar em São Januário, a partida que mais gostou aconteceu no dia 25 de maio de 1945. O adversário foi o time inglês Arsenal e a vitória veio através de um gol olímpico do ponta-direita Nestor. Apesar de tentar, Jaguaré nem sempre conseguiu ser imparcial. Em 10 de setembro de 1996, o Vasco ganhava por 1x0 do Grêmio, o tempo regulamentar já tinha acabado e o juiz Oscar Roberto de Godói não terminava a partida. Quando Paulo Nunes empatou o jogo, Jaguaré entrou em desespero, pegou o microfone e disse: "Agora você pode acabar seu muquirana". O estádio o aplaudiu.
"Eu ganhei tantos prêmios durante todo esse tempo, que já não consigo lembrar de todos". O próximo promete ser inesquecível. O vascaíno teve seu nome incluído no Guiness Book, por conta de seus 54 anos de locução em São Januário. No dia 17 de outubro de 2001, o Vasco perdeu um dos maiores personagens da sua centenária história: Walter Micelli, o Jaguaré, locutor oficial do clube.

SEDE DE SÃO JANUÁRIO

Inaugurado em 21 de abril de 1927, o Estádio Vasco da Gama, conhecido como São Januário, pode ser considerado uma pequena cidade desportiva na zona norte do Rio de Janeiro. Construído sobre uma área de 56.000m², São Januário é a sede principal do Vasco da Gama e concentra o campo de futebol, o parque aquático (com uma plataforma de saltos e 4 piscinas), dois ginásios polivalentes (um deles com capacidade para 2.500 torcedores), três quadras cobertas (futsal, basquete e handebol), quatro campos de grama sintética para recreação e treinamento, duas quadras de tênis, instalações para esportes olímpicos, concentração para moradia de 90 atletas, sala com o equipamento mais moderno para o exame de dopping (o Vasco é o único clube brasileiro com estes recursos), etc.

A sede ainda abriga a parte administrativa do clube, com exceção da administração do remo, um restaurante, uma lanchonete, quatro bares, o salão de troféus, com mais de 6 mil peças que documentam as vitórias vascaínas, a capela de Nossa Senhora das Vitórias, o Colégio Vasco da Gama, um mini-hospital, sala de computadores e o Centro de Memória.

Também pertence ao Vasco a área de 4.100m², em frente ao estádio, que contém um espaço para estacionamento e um campo de futebol, utilizado pelas escolinhas e moradores dos arredores. Em parte deste terreno foi construída pelo clube uma escola, doada ao Estado do Rio de Janeiro.

O estádio de futebol, em condições de receber um público de 32 mil pessoas, conta com placar eletrônico, sistema computadorizado de irrigação do gramado, catracas eletrônicas para os dias de jogos, câmara inflável no campo para proteger a entrada e a saída do time adversário, vestiários e maca móvel. Além dos jogos e treinamentos do futebol profissional, o histórico gramado de São Januário é palco para as exibições dos futuros craques do esporte brasileiro, que dão seus primeiros passos no futebol vestindo a sagrada camisa cruzmaltina, desde a categoria Pré-Mirim ao time de Juniores.

PARQUE AQUÁTICO

O colosso vascaíno de 80 anos de idade recebe diariamente atletas e alunos das escolinhas nas quatro piscinas que compõem o complexo aquático de São Januário: uma olímpica, uma para saltos ornamentais e duas menores para aquecimentos dos desportistas. Inaugurado em 30/08/1953, o complexo possui arquibancada com capacidade para 6 mil pessoas.

Meninos e meninas, homens e mulheres de todas as idades podem praticar Natação, Hidroginástica, Nado Sincronizado e Saltos Ornamentais com os melhores profissionais e com a melhor estrutura física e patrimonial do Rio de Janeiro, contando também com vestiários confortáveis e sala de musculação específica para o complexo aquático.

O Complexo recebe também atletas de outros esportes, incluindo o futebol. Nas piscinas de São Januário, esses esportistas têm condições de, através da hidroterapia, amortizarem o tempo de recuperação de lesões, podendo assim voltar de forma rápida e segura à prática do esporte.

O Parque Aquático do Vasco da Gama sediou em 1998 uma etapa da Copa do Mundo de Natação (a primeira disputada no Brasil) como parte das comemorações pelo Centenário do Vasco da Gama.

CAMPOS DE FUTEBOL SOÇAITE

A máquina de fabricar talentos da Colina segue mais forte do que nunca. As Escolinhas de futebol de São Januário têm a seu inteiro dispor três campos de futebol soçaite, localizados atrás da arquibancada descoberta de São Januário. Lá, circulam garotos de todas as idades e meninas em busca de um futuro no futebol ou simplesmente da salutar prática desportiva.

COMPLEXO DESPORTIVO JOÃO DA SILVA

"Enquanto houver um coração infantil o Vasco será imortal". A célebre frase de Cyro Aranha permanece viva em cada canto da sede de São Januário. E para continuar cumprindo sua missão, o Vasco da Gama inaugurou em 04/08/2001, o Complexo Desportivo João Silva, composto por três quadras cobertas poliesportivas, onde jovens de todas as idades têm a oportunidade de praticar e se aperfeiçoar em esportes como futsal, basquete e handebol. Além disso, a equipe adulta do handebol vascaíno costuma fazer seus jogos oficiais neste complexo.

GINÁSIO 1 (PRINCIPAL)

O Ginásio de São Januário foi inaugurado em 23/09/1956. É nele que treinam as equipes de basquete, futsal e handebol de todas as categorias. O ginásio, que é polivalente e tinha até 1999 capacidade para 1.000 espectadores, passou por uma reforma e abriga 2.500 torcedores. O primeiro grande evento sediado pelo remodelado ginásio foi o Campeonato Sul-Americano de Futsal.

Atualmente, o Ginásio abriga os jogos das categorias menores do futsal, proporcionando a meninos de 7 a 13 anos de idade o prazer em desfilar seu talento sob a benção da cruz-de-malta. As divisões de base do basquetebol vascaíno também treinam e atuam na quadra principal do clube. Além da qualidade da quadra propriamente dito, o Ginásio de São Januário possui vestiários para o time da casa e para os visitantes, e placar eletrônico.

GINÁSIO 2 (FORNINHO)

Localizado atrás do Parque Aquático de São Januário, o Ginásio "Forninho" é um pouco menor do que o ginásio principal, mas não menos bonito e importante. Com o piso do mesmo material da quadra principal, o Forninho recebe jogos e treinamentos da equipe de basquete feminino do Vasco, em todas as categorias, além de servir de palco para lançamento de projetos, palestras e eventos.

QUADRAS DE TÊNIS

São Januário recepciona os adeptos do Tênis. Com duas quadras de saibro à inteira disposição (uma próxima à sala da presidência e outra ao lado da Capela Nossa Senhora das Vitórias), o associado vascaíno praticante desse charmoso esporte encontra na Colina histórica, o local adequado para a prática do tênis em nossa cidade.

TATAMES

Judô, Karatê e Taekwondo são esportes que ajudam a bombear o coração esportivo de São Januário. Para abrigar e proporcionar os atletas dessas modalidades a oportunidade de um treinamento adequado, o clube tem duas salas com tatames na área superior ao lado do Ginásio principal. Por ali passam diariamente crianças das escolinhas e atletas renomados com
participações em Mundiais e Jogos Pan-Americanos.

Dessa forma, o clube promove o intercâmbio entre esses esportes e oferece aos atletas toda a estrutura médica e profissional necessária para a prática das lutas em nível competitivo.

CAPELA DE NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS

Atrás do gol à direita da tribuna de honra de São Januário está localizada a Capela de Nossa Senhora das Vitórias, padroeira do Vasco. A capela foi inaugurada a 15 de agosto de 1955, por iniciativa de Álvaro Nascimento Rodrigues, o Cascadura, e José Ribeiro de Paiva, o Almirante.

No templo, são celebrados missas, batizados e casamentos. Normalmente, é nela que se realiza a missa pelo aniversário do clube. A santa, devoção dos vascaínos, dá força espiritual aos atletas antes das grandes decisões.

A capela tem tal importância para o Clube que vários projetos de remodelação do Estádio de São Januário foram para a gaveta simplesmente porque previam o derrubamento ou deslocamento da capela, ou ainda a sua cobertura por lances de arquibancada, o que é inadmissível para a diretoria do Vasco.

Na capela, além da padroeira, os fiéis também podem ver as imagens de Nossa Senhora de Fátima, que veio de Portugal no ano do centenário do clube, São José, São Jorge, Santa Luzia e Cosme e Damião.

COLÉGIO VASCO DA GAMA

Sinônimo de esporte e cultura, o Gigante da Colina mantém em funcionamento, desde fevereiro de 2003, o Colégio Vasco da Gama, dentro da sede de São Januário. Nele, jovens atletas têm a oportunidade de concluir os ensinos fundamental e médio, preparando-se para a vida em todos os níveis. Para maiores informações visite a seção Responsabilidade Social.

DEPARTAMENTO MÉDICO

Alta tecnologia e material humano de primeira qualidade. Para cuidar da saúde de seus atletas e alunos, o Club de Regatas Vasco da Gama investe pesado na melhoria e aperfeiçoamento constante de seu Departamento Médico.

Modernizado e ampliado em 1995, o Departamento Médico do Vasco conta com um minihospital à disposição, além de salas de fisioterapia, odontologia e hidroterapia. Tudo equipado com aparelhagens de última geração, procurando atender as principais necessidades dos atletas.

O esporte de alto nível acarreta inúmeras lesões e contusões. Mas em termos de cuidado e recuperação adequada, o atleta vascaíno não tem com o que se preocupar. O departamento é composto por médicos, enfermeiros, odontólogos, psicólogos, fisioterapeutas, massoterapeutas, assistente social e nutricionista.

O clube possui também um departamento de fisiologia, com material e equipamentos próprios para avaliações isocinéticas, por intermédio de maquinário com tecnologia de ponta. O objetivo é avaliar o desequilíbrio muscular do atleta, além de sua potência e força muscular. A partir dessas avaliações os jogadores são preparados de acordo com as suas necessidades.

Outro equipamento que vale a pena ser de destacado é o Ergoespirômetro, um analisador de gases que executa sua função pela entrada e saída de oxigênio no organismo dos atletas. O objetivo é avaliar o nível de condicionamento cardio-respiratório pelos valores de VO2, O2 e Limiar Anaeróbico.

- Sala de Atendimento com médicos para atletas do futebol profissional;
- Sala de Atendimento com médicos para atletas amadores e escolinhas;
- Secretaria Administrativa;
- Consultório Odontológico;
- Consultório Médico;
- Sala de suturas;
- Sala de Fisiologia;
- Sala de Fisioterapia com dez macas, laser, ultra-som, microcorrente, corrente russa, máquina de gelo, aparelhos para termoterapia, cinesioterapia;
- Hidroterapia com sauna seca e a vapor, duas banheiras de hidromassagem coletivas e três individuais, duchas e mangueiras para massagem, tanque de hidromassagem, turbilhão;
- Sala de Gesso, Consultórios de Psicologia e Nutricionista.

HOTEL CONCENTRAÇÃO

Dormitórios luxuosos, restaurante da melhor qualidade, sala para palestras e salão de jogos. O Vasco da Gama reuniu dentro da sede de São Januário, os principais fatores para conforto e bem-estar de seus atletas do futebol profissional. No Hotel Concentração do clube, os jogadores têm condições de se prepararem e descansarem às vésperas das partidas do time com acompanhamento de médicos, fisioterapeutas e nutricionistas, sem a necessidade de deslocamento e adaptação a hotéis tradicionais.

O Hotel Concentração de São Januário foi inaugurado em 05/04/2003, tem três andares, contendo 9 quartos com TV a cabo, ar condicionado e frigobar. O técnico fica hospedado numa suíte. Além das salas e banheiros, há um amplo restaurante, um enorme salão de jogos, uma sala com computadores conectados à internet e um auditório para a preleção.

SALÃO DE TROFÉUS

O Salão de Troféus, situado logo na entrada da sede de São Januário, à direita de quem entra, é o local onde repousam todas as glórias já conquistadas pelo Vasco da Gama. Lá estão cerca de 8 mil troféus, taças, copas, bronzes, placas, faixas, flâmulas, medalhas, diplomas, fotos e relíquias alusivos à História e às conquistas do Clube da Colina. É um lugar de visita obrigatória para os vascaínos que desejam saber o porquê da grandeza do Clube de Regatas Vasco da Gama.

Dentre os principais estão os troféus da Copa Libertadores 1998, Sul-Americano de Clubes 1948, Copa Mercosul 2000, as taças dos quatro títulos brasileiros (1974, 1989, 1997 e 2000), e troféus de conquistas nacionais e internacionais de Remo, Basquete e Futsal, entre outros esportes.

Muitos torcedores viajam de vários lugares do Brasil, como Pará, Rio Grande do Sul, Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Brasília, Mato Grosso entre outros estados, para ver de perto as conquistas do Vasco. Também visitam constantemente o salão de trofeús torcedores da Holanda, Portugal e Estados Unidos.

O Vasco deixa à disposição dos torcedores, no salão de troféus, sete guias que auxiliam na visitação às dependências do clube.

ESTÁDIO VASCO DA GAMA

O nome correto do Estádio do Vasco é "Estádio Vasco da Gama", mas popularmente ele é conhecido como "Estádio de São Januário". Foi construído em menos de 11 meses (a pedra fundamental foi lançada em 06/06/1926) e inaugurado em 21/04/1927, com o jogo Vasco 3x5 Santos. O santista Evangelista fez primeiro gol do estádio (14 minutos da etapa inicial). O primeiro gol do Vasco no estádio foi feito por Negrito.

O Estádio de São Januário foi o maior do Rio de Janeiro entre 1927 e 1950 (até a inauguração do Maracanã), do Brasil entre 1927 e 1940 (ano da inauguração do Pacaembu, em São Paulo) e o maior da América do Sul entre 1927 e 1930, ano da inauguração do Estádio Centenário, em Montevidéu (Uruguai).

Os refletores de São Januário foram inaugurados em 31/03/1928 no jogo Vasco 1x0 Wanderers (Uruguai), tornando-se o primeiro estádio com iluminação definitiva para sediar jogos noturnos. O gol da vitória foi marcado pelo ponta-esquerda Santana. Detalhe: foi um gol olímpico, um dos primeiros de que se teve notícia no futebol brasileiro.

O primeiro jogo da Seleção Brasileira ocorrido no Estádio do Vasco da Gama foi em 15/01/1939: Brasil 1x5 Argentina, pela Copa Rocca. O primeiro gol marcado pela Seleção no estádio foi assinalado por Leônidas da Silva, o "Diamante Negro", que já havia jogado no Vasco 5 anos antes.

Se o Brasil deu azar em sua estréia no estádio, alguns dos momentos mais gloriosos da Seleção contra seus rivais tradicionais tiveram seu palco em São Januário: Brasil 6x1 Uruguai (14/05/1944), Brasil 6x2 Argentina (20/12/1945), Brasil 9x1 Equador (03/04/1949), Brasil 7x1 Peru (24/04/1949), Brasil 5x1 Uruguai (30/04/1949) e Brasil 7x0 Paraguai (11/05/1949). Os últimos quatro jogos foram válidos pelo Campeonato Sul-americano de 1949, que a Seleção Brasileira obviamente conquistou. Um dos motivos deste sucesso foi o grande número de jogadores cedidos pelo Vasco à Seleção. Além de serem craques, eles conheciam o estádio como ninguém.

Uma triste curiosidade é a de que São Januário serviu de concentração para a Seleção à vesperas da final da Copa do Mundo de 1950. Porém, o saldo da Seleção no estádio é excepcional: em 19 jogos, 14 vitórias, 2 empates e 3 derrotas; 65 gols a favor e 26 contra. O último jogo do Brasil em São Januário foi em 14/07/1993, e o Brasil derrotou o Paraguai por 2x0, com gols de Branco e Bebeto.

Tendo São Januário como principal estádio do Rio de Janeiro, o Vasco ganhou os Campeonatos Cariocas de 1929, 1934, 1936, 1945 (invicto), 1947 (invicto), 1949 (invicto) e 1992 (invicto). O Campeonato Carioca de 1992 teve São Januário como estádio principal porque o Maracanã estava interditado.

Não era só de futebol que vivia o Estádio do Vasco da Gama. O então presidente da República Getúlio Vargas, um vascaíno, usou e abusou do estádio para falar ao povo brasileiro. Foi em São Januário que foram anunciadas as primeiras leis trabalhistas do Brasil.

O Vasco da Gama colaborou com o Brasil até mesmo nas horas de guerra, o clube colocou São Januário a disposição das Forças Armadas Brasileiras no período da Segunda Guerra Mundial. O clube bancava a Escola de Instrução Militar, que formou cerca de 10 mil soldados. Nesse período, o clube serviu de alojamento para os soldados que vinham de outros estados a caminho da Guerra na Itália; nele realizou-se a primeira demonstração de defesa antiaérea e desfile das forças motorizadas; realizou uma partida em benefício às vítimas dos bombardeios dos nossos navios pelos submarinos alemães; e serviu como única fonte de lazer para os militares, sediando várias competições esportivas entre as marinhas do Brasil, Estados Unidos e Inglaterra. O Vasco doou à Força Aérea Brasileira dois aviões para serem utilizados na guerra.

Além de política, o estádio sediou alguns eventos culturais como, alguns desfiles de escola de samba, além de servir como palco para o maestro Heitor Villa-Lobos reger corais formados por milhares de estudantes. Na década de 80, o estádio recebeu uma enorme platéia para acompanhar um grande acontecimento musical internacional do momento, o show dos Menudos ( a coqueluche das meninas da época ).

O recorde oficial de público do estádio é de 40.209 pagantes, no jogo Vasco 0x2 Londrina, válido pelo Campeonato Brasileiro de 1977 e disputado em 19/02/1978. Entretanto, comenta-se que mais de 60.000 pessoas se espremeram no estádio para ver o amistoso Vasco 1x0 Arsenal, disputado em 25/05/1949. Era a primeira vez que um campeão inglês vinha ao Brasil e o jogo teve o sabor de um Mundial Interclubes, pois o Vasco era o campeão Sul-Americano. Com esta vitória, o Vasco passou a ser considerado a melhor equipe do mundo na época.

O maior artilheiro dentro das quatro linhas de São Januário foi Roberto Dinamite, como não poderia deixar de ser. Lá, ele fez 184 gols entre 1971 e 1992. O último gol do Dinamite em "São Janu" (como é carinhosamente chamado o estádio pelos vascaínos) foi em 26/10/1992, no jogo Vasco 1x0 Goytacaz.

Com a fuga do público dos estádios ocorrida no últimos anos, alguns clássicos cariocas voltaram a ser disputados em São Januário. Além de todos os clássicos envolvendo o Vasco no Estadual de 1992 (o ano em que o Maracanã estava em obras), houve um Vasco 0x0 Fluminense pelo Brasileirão de 1995 e dois clássicos pelo Estadual de 1997 (Vasco 1x0 Fluminense e Vasco 1x2 Botafogo).

O estádio do Vasco é tão bom que até os rivais deixam o orgulho de lado para pedi-lo emprestado de vez em quando. Foi o que aconteceu com o arqui-rival Flamengo em 1995, por exemplo, que mandou alguns jogos no Campeonato Brasileiro daquele ano (contra Bragantino, Criciúma e Bahia) no Estádio do Vasco. Em 2005, o Fluminense também teve essa honra e mandou alguns de seus jogos no Brasileirão daquele ano na Colina história. O tricolor voltou a usá-lo em 2005, mandando seus jogos da Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana na casa cruzmaltina.

O jogo mais importante da História de São Januário foi disputado em 12/08/1998. Pela partida de ida da decisão da Taça Libertadores da América, o Vasco derrotou o Barcelona de Guayaquil por 2x0 diante de 36.273 pagantes e deu um passo importantíssimo para ser Campeão das Américas no ano de seu Centenário.

No dia 06/12/2000, o Vasco voltou a disputar uma final internacional em São Januário. Na primeira partida da decisão da Copa Mercosul contra o Palmeiras, o Gigante da Colina venceu por 2x0. O clube conquistaria o título no 3º jogo da final, realizado no Palestra Itália, com a memorável vitória por 4x3, após ter saído derrotado no 1º tempo pelo placar de 3x0.

SEDE NÁUTICA DA LAGOA

Depois que as provas de remo passaram da Baía de Guanabara para a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Vasco se viu diante da necessidade de instalar uma nova sede para abrigar os esportes náuticos, principalmente o remo.

Assim, no dia 18/08/1950, foi inaugurada a sede da Lagoa, que logo chamou a atenção como um bom exemplo da arquitetura moderna praticada na época.

São 2.700m² de área construída, com três pavimentos, um subsolo e um terraço. O prédio conta com as seguintes dependências, entre outras: carpintaria para construção e conservação de barcos, garagem de barcos, sala de musculação, salão para reuniões do Conselho Deliberativo, para festas, etc., alojamento para 40 atletas e a administração.

No dia 19/04/2002, o prefeito do município do Rio de Janeiro através de Decreto tombou a Sede Náutica do Vasco. Orgulho de todos os vascaínos o ato simboliza o reconhecimento e a gratidão da cidade "maravilhosa" ao Club de Regatas Vasco da Gama. Abrigando o "remo" do Clube, esporte que determinou a sua origem, a construção foi tombada após a realização de estudos criteriosos envolvendo, diretamente, a Secretaria de Cultura.

Segundo o Secretário Municipal de Cultura na época, a medida garante a preservação da memória da cidade, uma vez que a Lagoa é um "tesouro do Rio de Janeiro". Acrescentou, ainda que o tombamento preserva parte da vida dos cariocas. De acordo com a legislação vigente um dos benefícios para os proprietários de imóveis tombados é a isenção de IPTU que passa a ser um incentivo à manutenção do "bem".

SEDE DO CALABOUÇO

Situada em frente à Baía de Guanabara, entre o Aeroporto Santos Dumont e o Museu de Arte Moderna, a sede do Calabouço tem um valor muito especial para os que cultuam a história do Vasco. É que, embora construída nos anos 60, ela remonta às origens do clube, quando ass competições de remo eram realizadas na Baía de Guanabara e a sede nunca se afaastaava da beira-mar.

Atualmente a sede do Calabouço oferece aos associados do Vasco as melhores condições para recreação e lazer. Além da localização privilegiada, que proporciona aos seus frequentadores um clima de total tranquilidade, a sede dispõe dos seguintes recursos: piscina, duas saunas, três quadras ao ar livre para a prática esportiva, área para lazer, restaurante, salão de festas, vestiários, departamento médico e administrativo e uma interligação com a Baía de Guanabara para os banhos de mar e os esportes náuticos.

A Sede do Calabouço conta com uma equipada sala de musculação que está à disposição dos atletas de todas as modalidades do clube. A equipe de levantamento de peso, por exemplo, faz uso do local durante sua preparação para as principais competições.

SEDE WASHINGTON LUÍS

Em 20 de agosto de 2006, o Club de Regatas Vasco da Gama escreveu mais uma página em sua história. O clube inaugurou o primeiro campo da sua sede em Duque de Caxias, situada no Km 1,5 da Rodovia Washington Luiz, que liga o Rio de Janeiro a Petrópolis. O local recebeu o nome de Centro de Treinamento Almirante Heleno Nunes, em homenagem ao vascaíno presidente da CBD (antiga nomenclatura da CBF) entre 1975 e 1980. O dirigente foi um dos responsáveis pela doação do terreno para o Vasco em 1976. Trinta anos depois, finalmente o terreno passa a ser utilizado pelas divisões de base do futebol cruzmaltino.

O CT vai abrigar todas as divisões de base do futebol vascaíno, oferecendo estrutura de alojamentos, refeições, departamento médico, sala de musculação e campos de futebol para todas as categorias.

SEDE VASCO BARRA

Localizado em um dos pontos mais valorizados da cidade do Rio de Janeiro atualmente, o Vasco Barra foi arrendado pelo clube no início de 2002. Com o intuito de ser transformado no Centro de Treinamento do futebol profissional e das categorias de base, as excelentes instalações do Vasco Barra passaram a ser exploradas, também, como centro de fomento aos esportes amadores, fazendo com que este espaço também fosse usado como Escola de Esportes Vasco Barra.

Com uma área total de aproximadamente 50.000m², a Academia de Esportes do Vasco conta com dois campos de treinamento para o futebol. O campo 1, onde treina o futebol profissional e jogam partidas oficiais as categorias juniores, juvenil, infantil e mirim possui as medidas de 100x70m e conta com um gramado impecável.

No campo 2, utilizado para o treinamento de todas as categorias inferiores e jogos amistosos do juvenil infantil, mirim e pré-mirim, as medidas são de 90x65m, também possuindo um gramado em excelente estado. Existem outros dois campos de menores medidas (64x40m) aonde se realizam os treinamentos das escolinhas de futebol e, esporadicamente, dos núcleos de futebol do Vasco espalhados por todo o estado do Rio de Janeiro.

Completando a maravilhosa estrutura disponível para o futebol, os vestiários totalmente reformados pelo Vasco disponibilizam para os atletas o que há de melhor, além de uma equipada sala de musculação.

Além disso, como o Vasco segue firme no seu trabalho de revelar atletas de vários esportes, o Vasco Barra disponibiliza, também, uma ótima estrutura para os esportes amadores. Destaca-se o ginásio, com dimensões de quadra de 34x17m e capacidade para cerca de 1.000 espectadores. No mesmo ginásio, treinam e jogam as equipes federadas de futsal do Vasco categorias Sub15 (infantil) e Sub17 (infanto-juvenil). O ginásio dispõe de quatro vestiários e, na parte superior, o Vasco dá seus primeiros passos na Ginástica Olímpica, oferecendo aos interessados a escolinha de Ginástica Olímpica do Vasco da Gama.

Na parte externa, o clube conta com uma quadra de tênis, e uma quadra polivalente medindo 35x17m, uma piscina semi-olímpica (25m), onde funciona a escolinha de natação, e outra piscina para hidroginástica, além de uma arena para a prática de vôlei de praia e futevôlei, contendo três quadras oficiais.

Na Academia de Esportes, centenas de alunos/ atletas participam de 10 modalidades nas escolas de esportes: aikidô, basquete, futebol, futsal, ginástica olímpica, natação, tênis, soft vôlei, vôlei de praia e vôlei de quadra.

O Vasco Barra oferece ainda uma bela cantina e em breve um restaurante que estará funcionando diariamente para atender os visitantes.

Não bastasse toda a parte técnica, o espaço também oferece aos atletas e aos vascaínos que queiram visitá-lo um agradável encontro com a natureza, cercado por montanhas verdes e ventilado com a brisa fresca que vem do mar. A entrada para o Centro de Treinamento é feita pela Avenida Salvador Allende, de acordo com o mapa de acesso.

HINO

O Vasco possui registros de três hinos criados ao longo de sua história. Confira:

HINO DO VASCO (atual)
(Autor: Lamartine Babo - decada de 40)

Vamos todos cantar de coração
A cruz de malta é o teu pendão
Tens o nome do heróico português
Vasco da Gama... tua fama assim se fez

Tua imensa torcida é bem feliz
Norte-Sul, Norte-Sul deste país
Tua estrela, na terra a brilhar
Ilumina o mar

No atletismo és um braço
No remo és imortal
No futebol és um traço
De união Brasil-Portugal


...


O PRIMEIRO HINO OFICIAL DO VASCO
(Autor: Joaquim Barros Ferreira da Silva - 1918)

Clangoroso apregoa, altaneiro
O clarim estridente da fama
Que dos clubes do Rio de Janeiro
O invencível é o Vasco da Gama

Se vitórias já tem no passado
Glorias mil há de ter no porvir
O seu nome é por nós adorado
Como estrela no céu a fulgir!

Refrão:
Avante então
Que pra vencer
Sem discussão
Basta querer
Lutar, lutar
Os vascaínos
De terra e mar
Os paladinos

É mundial
A sua fama
Vasco da Gama
Não tem rival
Mais uma glória
Vai conquistar
Lutar, lutar
Para a vitória

Sobre os peitos leais, vascaínos
Brilha a Cruz gloriosa de Malta
Corações varonis, leoninos
Que o amor pelo Vasco inda exalta.

Quando o Vasco em qualquer desafio
Lança em campo o seu grito de guerra
Invencível, nervoso arrepio
Faz tremer o rival e a terra!


...


O SEGUNDO HINO DO VASCO
(Música de Ernani Corrêa e Letra de João de Freitas. Composto em ano desconhecido.)

MEU PAVILHÃO

Vasco da Gama evocas a grandeza
Daqui e d'além mar
Teu pavilhão refulge de beleza
Perene a tremular!

Dos braços rijos de teus filhos,
O mar sagrou-te na história!
Reflete pelos céus em forte brilho
O cetro que ostentas da vitória!

Na cancha és o pioneiro!
És o mais forte entre os mil!
Com a fama que ecoa no estrangeiro
Elevas o esporte do Brasil!

MASCOTE
O Vasco tinha como símbolo o Almirante, em homenagem ao navegador português que lhe emprestou o nome. A partir dos anos 40, surgiu a figura do comerciante português de tamancos e camisa do clube. O apelido Bacalhau - criado pelo cartunista Henfil no Jornal dos Sports, nos anos 60, também caiu no gosto da galera.


BANDEIRA

A atual bandeira vascaína é preta, com uma faixa diagonal branca partindo do canto superior esquerdo, a Cruz de Malta em vermelho no centro e oito estrelas douradas, dispostas em duas fileiras horizontais de quatro estrelas cada, no canto superior direito. As oito estrelas representam as conquistas do Campeonato Invicto de Terra-e-Mar de 1945, dos dois Campeonatos Sul-Americanos em 1948 e 1998, da Mercosul de 2000 e dos quatro Campeonatos Brasileiros em 1974, 1989, 1997 e 2000.


CRUZ DE MALTA


O primeiro escudo do Vasco, criado em 1903, tinha uma Cruz de Cristo na caravela, à semelhança do que acontecia nas caravelas da época dos descobrimentos. Alguns anos depois, a Cruz de Cristo foi substituída pela Cruz de Malta. Entretanto, mais tarde, descobriu-se que a Cruz de Malta é, na realidade, uma Cruz Patée, também conhecida como Cruz Pátea. A verdadeira Cruz de Malta é bem diferente da Cruz Pátea, pois tem as extremidades bifurcadas.


ESCUDO

O primeiro escudo do Vasco foi criado em 1903 e era redondo, sem a faixa diagonal que existe hoje, mas já com a caravela no centro. Em 1920, o escudo foi modificado e ganhou o formato que conhecemos hoje, com a faixa diagonal branca. Na década de 80, uma versão mais moderna do escudo foi lançada, com as formas mais arredondadas.

UNIFORME

A primeira camisa do Vasco, ainda na época do Remo, era parecida com a atual: preta, com uma faixa diagonal branca e a Cruz de Malta no centro. No entanto, a faixa diagonal partia do ombro direito, ao contrário do que acontece hoje.

Por influência do Lusitânia (clube que se fundiu com o Vasco em 1915 dando início ao seu Departamento de Futebol), a primeira camisa do Futebol era preta, tinha a gola e os punhos brancos e sem a faixa diagonal. Porém, a Cruz de Malta havia sido deslocada para o lado esquerdo do peito, junto ao coração.

Nos anos 30, o uniforme principal do futebol foi modificado: a faixa diagonal branca reapareceu, só que dessa vez partindo do ombro esquerdo. A Cruz de Malta continuou no mesmo lugar.

Em 1945, por sugestão do treinador Ondino Viera (que se inspirara na camisa do River Plate), o Vasco adotou a camisa branca, com a faixa diagonal preta, como uniforme número 2.

A última grande modificação na camisa foi feita em 1988, com a supressão da faixa nas costas. A partir daí, apenas pequenas alterações foram processadas, de acordo com as mudanças de fornecedores de material esportivo e patrocinadores.